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O projeto e eu

Meu nome é Ricardo de Jesus, tenho 46 anos, sou mineiro, casado, um filho. Desde criança me acostumei a ouvir música. Minha mãe arrumava casa ouvindo rádio, e as letras de maneira especial, sempre me inspiraram. Gosto das histórias por trás das melodias. Naquela época eu só tinha acesso às letras quando minha mãe comprava (raramente) um disco vinil e as letras eram “brinde” no encarte do álbum. Aquilo era fantástico! Eu não precisava ouvir várias vezes a canção para decorar as letras e transcrevê-las em um papel para quem às quisesse (eu sempre perguntava: você quer a letra de tal música?).

 

No ensino fundamental adorava produção de textos e sempre gostei de desenvolver qualquer resposta das mais simples perguntas. Aos 14 anos passei a escrever poemas e, para resumir, em 2018 publicava meu quinto livro do gênero. Mas em paralelo, muita coisa foi acontecendo..

 

Durante esse tempo, tive a honra de ser convidado pela então diretora e fundadora do jornal local, a publicar crônicas sobre temas livres. Essa grande experiência no jornal me gerou grandes aprendizados por mais de dois anos.

 

Buscando novos projetos e o exercício de outros gêneros textuais enquanto ainda escrevia poesias, me aventurei nas longas páginas dos romances e criei CÉLULA 2, uma ficção voltada para o público infanto-juvenil. Esse projeto me rendeu alguns eventos, lançamentos em livrarias e o grande momento de todo autor, na BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO, em 2016.

 

A necessidade criada dentro do próprio livro e entre os leitores fez com que, em 2017, fosse lançado FRAGMENTOS, a continuação do projeto CÉLULA 2. Ainda espero retomar todo esse universo e fechar o trabalho com o último livro, mas isso é assunto para outro momento.

 

Movido por constantes desafios, passei a estudar o gênero “conto”, graças à uma forte demanda nas editoras por Antologias naquele período. Cada projeto tinha de dez a quinze contos de autores diferentes. Escrevi doze contos e enviei para cada uma das propostas em curso ao longo do tempo, da comédia ao terror. Para a minha satisfação, onze foram selecionados (cada um em uma Antologia diferente) e publicados.

 

Em 2017 participei como colaborador de uma startup americana que desenvolveu um aplicativo de leitura por assinatura. Eles precisavam de autores que escrevessem histórias no formato “chat”, algo como uma história contada em uma conversa de WhatsApp. A ideia era dar ao leitor uma experiência de leitura rápida e envolvente. Foi a primeira vez que recebi por um trabalho em dólar, com dezesseis histórias aprovadas.

 

A ideia de escrever letras para serem trabalhadas com melodias veio de um amigo, músico, durante a pandemia. No início, os contatos eram restritos e poucos entendiam, de fato, a oportunidade (para os dois lados). Até que as primeiras letras começaram a serem vendidas e trabalhadas por diferentes músicos interessados. À partir dessa ideia comecei a escrever com o intuito de montar os álbuns para reduzir o preço das letras, vendidas em um único conjunto. Com isso, o investimento do interessado acaba sendo muito menor, além de garantir trabalho por um longo período, permitindo até o lançamento de um álbum completo. Essa é a ideia desse projeto.

É hora de dar os próximos passos...

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